Filhotes jogados no lixo são resgatados por garis em Rondonópolis; caso é o segundo registrado neste ano

Cinco filhotes de cães foram salvos neste sábado (05/10) pela equipe da coleta de lixo em Rondonópolis. Os animais estavam dentro de uma sacola que foi jogada em uma lixeira no Jardim Sumaré e só não foram prensados no caminhão da coleta graças à intervenção dos garis. Este foi o segundo caso desse tipo registrado neste ano no município. A outra ocorrência foi no mês de março, na Vila Mineira – que fica na mesma região da cidade.

José Romildo Santana, encarregado operacional da Seger (empresa contratada pelo Sanear para fazer a coleta do lixo), disse que novamente a sensibilidade da equipe foi fundamental para evitar uma tragédia.

“A sorte foi que os filhotinhos estavam chorando de fome e, ao ouvir o barulho, equipe decidiu abrir a sacola e fez a descoberta. Eles estão ainda com os olhinhos fechados, devem ter nascido ontem ou na madrugada de hoje. É lamentável ver uma maldade assim se repetindo em nossa cidade”, disse José Romildo Santana.

A cena do resgate foi filmada e as imagens já viralizaram nas redes sociais. Os cinco filhotes foram entregues no Centro de Reabilitação Animal de Rondonópolis (Ceraro), onde foram alimentados e estão disponíveis para adoção.

“Nós sempre orientamos os colaboradores a ficarem atentos a esse tipo de situação. Quero parabenizar o motorista Hélio e também os garis Romário e Lucas Patrick por essa boa ação. Mas reforçamos o apelo para que as pessoas não façam isso. Se não querem filhotes, castrem seus animais ou doem as crias para quem quiser”, ressaltou Romildo.

Até o momento não há informações sobre quem teria colocado os filhotinhos no lixo. O caso será comunicado às autoridades policiais e, se descoberto, o responsável pelo ato pode ser processado por crime de maus tratos a animais. As punições para esse crime estão previstas na Lei nº 9.605/1998 e foram agravadas pela Lei 14.064/2020 com pena que pode variar de 2 (dois) a 5 (cinco) anos de reclusão, multa e proibição da guarda. Se o animal morrer a pena de reclusão pode ser aumentada um até um terço.

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