Quatro novos Ecopontos serão entregues e começam a funcionar em março

Quatro Ecopontos construídos pela Prefeitura Municipal em pontos estratégicos da cidade poderão ser utilizados pela população a partir da segunda quinzena de março. Vale dizer que o serviço de manutenção será administrado pelo Departamento de Resíduos Sólidos do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis – Sanear. 

Os trabalhos de limpeza dos locais já estão sendo viabilizados. A informação foi confirmada pelo Assessor de Análise Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMMA, João Copetti, que segundo disse; a partir de agora a administração municipal por intermédio da Secretaria, vai poder trabalhar mais fortemente essa questão da conscientização e educação ambiental na cidade, desenvolvendo programas informativos/educativos, destinados às populações locais, bem como intensificar o trabalho de fiscalização ambiental atuando com rigor sobre aqueles que insistem em desobedecer a legislação ambiental vigente. 

Na verdade, a decisão vem corroborar um acordo: Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), efetuado ainda em 2017 que regulava a administração/gestão dos resíduos sólidos e dos Ecopontos, como competência do Sanear. 

REGIÕES ESTRATÉGICAS 

Os quatro novos Ecopontos estão instalados em regiões estratégicas da cidade como o Residencial Paiaguás; a Vila Paulista na área do antigo Clube Ipê; no Micro Distrito Industrial Anézio Pereira de Oliveira, região da Vila Operária; e, no Distrito Industrial, mais especificamente no início da Rodovia do Peixe. 

O objetivo dessa estruturação estratégica, segundo a SEMMA, é garantir acesso mais prático e rápido aos locais adequados para descarte de resíduos, bem como, promover a diminuição imediata das áreas de descarte irregular (lixões clandestinos), espalhados por diversos bairros da cidade. 

Conforme a SEMMA com essa estratégia vai ser possível reduzir o passivo ambiental gerado por esses descartes irregulares e consequentemente promove um menor risco de proliferação de insetos e outros vetores de doenças contagiosas, como: Dengue, Zika e Chikungunya e a proliferação de roedores e animais peçonhentos que trazem prejuízos, não apenas para o meio ambiente, mas sobretudo, perigos para a saúde da população. 

O QUE VAI PODER SER DESCARTADO

Nos citados Ecopontos que estarão devidamente cercados e contam com guaritas e espaço para a colocação de caçambas para o depósito em separado dos diversos tipos de inservíveis, a população vai poder fazer o descarte legal de resíduos da construção civil no limite de até um metro cúbico (1 m3), além de resíduos de podas de jardim e galhos de árvores em pequeno volume também. Como exemplo, o equivalente ao volume da carroceria de uma camionete, cheia.

Nos Ecopontos, a população também poderá realizar o descarte de produtos domésticos inservíveis como: papel, vidro, plástico, ferro, alumínio, madeiras, e móveis como: fogões, sofás; camas, pias, portas, Tvs, armários, guarda-roupas, etc., que na verdade são considerados os grandes gargalos dos descartes de inservíveis, que infelizmente lotam e sujam os espaços públicos, gerando os chamados lixões clandestinos. 

Por conta disso a municipalidade já está se organizando para adquirir um triturador de grande porte que fará o processamento desses materiais, para que se possa dar a destinação adequada aos mesmos, incluindo o descarte no aterro sanitário. 

 “Com os Ecopontos em funcionamento, a ideia é melhorar a limpeza na região, evitando a poluição ambiental e visual da cidade; além, de trazer diversos benefícios para os moradores, que vão ficar livres dos incômodos provocados pelos ‘Lixões Irregulares’ que não trazem benefício algum a população”, ressalta Copetti. 

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